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sábado, 27 de junho de 2020

Composição do movimento


Composição do movimento

O Princípio de Galileu ou Princípio da Independência dos Movimentos diz:

“Quando um corpo se encontra sob a ação simultânea de vários movimentos, cada um deles se processa como se os demais não existissem.”
Logo, pode-se estudar o movimento de um corpo através da composição de movimentos independentes.

Desta forma um movimento complexo pode ser decomposto em dois ou mais movimentos mais simples e estudá-los separadamente.

Um movimento interessante de se considerar é o de um homem que anda sobre uma esteira com uma velocidade constante. Considerando a situação em que a esteira encontra-se parada, a trajetória do homem será retilínea numa determinada direção. Porém, se a esteira passa a se movimentar, pode-se considerar a existência de dois movimentos do homem: seu movimento em relação à esteira e o movimento da esteira que também desloca o homem.

Composição vetorial da velocidade

O vetor velocidade tem como função indicar o módulo da velocidade, mas também a direção e o sentido do movimento de um corpo. Pode-se dizer que o vetor velocidade possui:
Módulo: igual ao da velocidade escalar.
Direção: tangente à trajetória.
Sentido: igual ao sentido do movimento.

Imagine agora um barco que desce um rio com velocidade em relação às águas igual a  e a velocidade da correnteza da água . Qual a velocidade do barco em relação às margens do rio?
 


Por convenção é usual a seguinte nomenclatura:
- a velocidade  do barco em relação às águas – movimento relativo ( vb )
- a velocidade  da correnteza – movimento de arrastamento ( vc )
- a velocidade do barco em relação às margens do rio – movimento resultante ( vR )

Para determinar a velocidade resultante do barco, aplica-se a soma vetorial das velocidade  e . Assim, tem-se:


Se o barco sobe o rio, a soma vetorial passa a ser uma diferença algébrica:
 




E se o barco cruza o rio com velocidade  perpendicular às margens, tem-se: