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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Resolução UNESP 2014 - Física



O fluxo (Φ) representa o volume de sangue que atravessa uma sessão transversal de um vaso sanguíneo em um
determinado intervalo de tempo. Esse fluxo pode ser calculado pela razão entre a diferença de pressão do sangue nas duas extremidades do vaso (P1 e P2), também chamada de gradiente de pressão, e a resistência vascular (R), que é a medida da dificuldade de escoamento do fluxo sanguíneo, decorrente, principalmente, da viscosidade do sangue ao longo do vaso.
A figura ilustra o fenômeno descrito.

Assim, o fluxo sanguíneo Ф pode ser calculado pela seguinte fórmula, chamada de lei de Ohm:

Considerando a expressão dada, a unidade de medida da resistência vascular (R), no Sistema Internacional de Unidades, está corretamente indicada na alternativa



Questão 78














Um motorista dirigia por uma estrada plana e retilínea quando, por causa de obras, foi obrigado a desacelerar seu veículo, reduzindo sua velocidade de 90 km/h (25 m/s) para 54 km/h (15 m/s). Depois de passado o trecho em obras, retornou à velocidade inicial de 90 km/h. O gráfico representa como variou a velocidade escalar do veículo em função do tempo, enquanto ele passou por esse trecho da rodovia.

Caso não tivesse reduzido a velocidade devido às obras, mas mantido sua velocidade constante de 90 km/h durante os 80 s representados no gráfico, a distância adicional que teria percorrido nessa estrada seria, em metros, de
(A) 1 650.
(B) 800.
(C) 950.
(D) 1 250.
(E) 350.

A distancia adicional que seria percorrida de ser dada pela área do trapézio indicado na figura.


Δs = área
d = (50 + 20). 10/2
d = 350m

Alternativa E

O bungee jump é um esporte radical no qual uma pessoa salta no ar amarrada pelos tornozelos ou pela cintura a uma corda elástica.

Considere que a corda elástica tenha comprimento natural (não deformada) de 10 m. Depois de saltar, no instante em que a pessoa passa pela posição A, a corda está totalmente na vertical e com seu comprimento natural. A partir daí, a corda é alongada, isto é, tem seu comprimento crescente até que a pessoa atinja a posição B, onde para instantaneamente, com a corda deformada ao máximo.

Desprezando a resistência do ar, é correto afirmar que, enquanto a pessoa está descendo pela primeira vez depois de saltar, ela
(A) atinge sua máxima velocidade escalar quando passa pela posição A.
(B) desenvolve um movimento retardado desde a posição A até a posição B.
(C) movimenta-se entre A e B com aceleração, em módulo, igual à da gravidade local.
(D) tem aceleração nula na posição B.
(E) atinge sua máxima velocidade escalar numa posição entre A e B.

Observe que quando a mola inicia sua deformação, a força resultante é vertical para baixo e isso quer dizer que ainda estará em movimento acelerado.
Veja o esquema:

Assim, conclui-se:

A velocidade escalar será máxima quando a força elástica aplicada pela corda tiver a mesma intensidade do peso da pessoa. Isto ocorre entre as posições A e B.

Na posição B, a pessoa tem aceleração vertical dirigida para cima.
Sendo C a posição de velocidade escalar máxima, então entre A e C o movimento e acelerado e entre C e B e retardado.

Entre A e B, a aceleração e variável, sendo nula na posição C.
A aceleração será igual a da gravidade entre a posição de partida e a posição A.

Alternativa E

Em um show de patinação no gelo, duas garotas de massas iguais giram em movimento circular uniforme em torno de uma haste vertical fixa, perpendicular ao plano horizontal.
Duas fitas, F1 e F2, inextensíveis, de massas desprezíveis e mantidas na horizontal, ligam uma garota à outra, e uma delas à haste. Enquanto as garotas patinam, as fitas, a haste e os centros de massa das garotas mantêm-se num mesmo plano perpendicular ao piso plano e horizontal.

Considerando as informações indicadas na figura, que o módulo da força de tração na fita F1 é igual a 120 N e desprezando o atrito e a resistência do ar, é correto afirmar que o módulo da força de tração, em newtons, na fita F2 é igual a
(A) 120.
(B) 240.
(C) 60.
(D) 210.
(E) 180.
Cada garota descreve um MCU com a mesma velocidade angular w.
A forca resultante em cada garota será centrípeta.
Fc = m w2 R

F1 = m w2 2R
F2 – F1 = m w2 R
F2 = F1 + m w2 R
F2 = m w2 2R + m w2 R
F2 = 3 m w2 R
F2 = 3 . F1/2
F2 = 3 . 120/2
F2 = 180 N

Alternativa E

Uma pessoa está parada numa calçada plana e horizontal diante de um espelho plano vertical E pendurado na fachada de uma loja. A figura representa a visão de cima da região.

Olhando para o espelho, a pessoa pode ver a imagem de um motociclista e de sua motocicleta que passam pela rua com velocidade constante V = 0,8 m/s, em uma trajetória retilínea paralela à calçada, conforme indica a linha tracejada. Considerando que o ponto O na figura represente a posição dos olhos da pessoa parada na calçada, é correto afirmar que ela poderá ver a imagem por inteiro do motociclista e de sua motocicleta refletida no espelho durante um intervalo de tempo, em segundos, igual a
(A) 2.
(B) 3.
(C) 4.
(D) 5.
(E) 1.
Desenhando o campo visual do é possível determinar as duas posicoes em que a moto passa a ser vista até deixar de ser vista.

Fazendo-se uma semelhança de triângulos, vem:





Y = 4,2 m

Como a moto descreve um movimento uniforme, tem-se:





Δt = 3,0s

Alternativa B
UNE
Duas ondas mecânicas transversais e idênticas, I e II, propagam-se em sentidos opostos por uma corda elástica tracionada.
A figura 1 representa as deformações que a onda I, que se propaga para direita, provocaria em um trecho da corda nos instantes t = 0 e t = T/4, em que T é o período de oscilação das duas ondas. A figura 2 representa as deformações que a onda II, que se propaga para esquerda, provocaria no mesmo trecho da corda, nos mesmos instantes relacionados na figura 1. Ao se cruzarem, essas ondas produzem uma figura de interferência e, devido a esse fenômeno, estabelece-se uma onda estacionária na corda. A figura 3 representa a configuração da corda resultante da interferência dessas duas ondas, nos mesmos instantes t = 0 e t = T/4.

A figura que melhor representa a configuração da corda nesse mesmo trecho devido à formação da onda estacionária, no instante 3T/4 , está representada na alternativa



Nas figuras 1 e 2, representa-se o trecho de corda e as ondas (I) e (II) no instante t = 3T/4.
Na figura 3, está representada a onda resultante da interferência das ondas (I) e (II) – “onda estacionaria”.

Figura 1 após 3T/4

Figura 2 após 3T/4

Figura 3 após 3T/4


Logo, em t = 3T/4 , a corda estará reta e horizontal, fruto da interferência destrutiva entre as ondas I e II.

Alternativa D

A figura é o esquema simplificado de um disjuntor termomagnético utilizado para a proteção de instalações elétricas residenciais. O circuito é formado por um resistor de baixa resistência R; uma lâmina bimetálica L, composta pelos metais X e Y; um eletroímã E; e um par de contatos C. Esse par de contatos tende a abrir pela ação da mola M2 , mas o braço atuador A impede, com ajuda da mola M1 . O eletroímã E é dimensionado para atrair a extremidade do atuador A somente em caso de corrente muito alta (curto circuito) e, nessa situação, A gira no sentido indicado, liberando a abertura do par de contatos C pela ação de M2 .

De forma similar, R e L são dimensionados para que esta última não toque a extremidade de A quando o circuito é percorrido por uma corrente até o valor nominal do disjuntor.
Acima desta, o aquecimento leva o bimetal a tocar o atuador A, interrompendo o circuito de forma idêntica à do eletroímã.
(www.mspc.eng.br. Adaptado.)

Na condição de uma corrente elevada percorrer o disjuntor no sentido indicado na figura, sendo aX e aY os coeficientes de dilatação linear dos metais X e Y, para que o contato C seja desfeito, deve valer a relação ............. e, nesse caso, o vetor que representa o campo magnético criado ao longo do eixo do eletroímã apontará para a .................
Os termos que preenchem as lacunas estão indicados correta e respectivamente na alternativa
(A) aX > aY … esquerda.
(B) aX < aY … esquerda.
(C) aX > aY … direita.
(D) aX = aY … direita.
(E) aX < aY … direita.

Quando a corrente é elevada, a lâmina bimetálica L deve vergar para a direita a fim de empurrar o atuador A. Assim, conclui-se que a barra x deve dilatar mais que a barra y: DLx > DLy e, consequentemente, ax > ay.

No eletroímã E a corrente elétrica gera um campo magnético no seu interior, cujo sentido e determinado pela regra da mão direita. Assim, o campo magnético tem o sentido da esquerda para a direita.

Alternativa C