segunda-feira, 20 de setembro de 2021

REFLEXÃO TOTAL

 REFLEXÃO TOTAL 

 

Considere um raio de luz que se propaga num meio menos refringente (ar) e passa para um meio mais refringente (água). Pela segunda lei da refração o raio refratado se aproxima da normal.  

 

Mesmo aumentando o ângulo de incidência, o raio refratado aproxima-se da normal 

 

 

maior do ângulo de incidência é o de 90° (incidência rasante) e o raio de luz refratado continua aproximando-se da normal. 

 

 

Invertendo o sentido do caminho do raio de luz, fazendo com que passe da água para o ar observa-se que o raio de luz, ao sofrer refração, afasta-se da normal. 

 

Pode-se aumentar o ângulo de incidência, dessa forma aumenta-se o ângulo de refração. 

 

Aumentando-se ainda mais o ângulo de incidência, chega-se ao limite da refração, quando o raio refratado é rasante à superfície. 

 

Para este caso, denomina-se o ângulo de incidência como ângulo limite (L) 

 

Se o ângulo de incidência for maior que o ângulo limite, o raio de luz sofre reflexão total: 

 

 

Observa-se que para qualquer ângulo de incidência maior que o ângulo limite L ( i > L), o raio de luz sofre reflexão total seguindo a lei da reflexão onde i = r. 

 

Conclui-se que para ocorrer o fenômeno da reflexão total, as condições necessárias são: 

- O raio de luz deverá incidir de um meio mais refringente para outro menos refringente. 

ângulo de incidência deverá ser maior do que o ângulo limite entre os dois meios (i > L). 

 

 

Cálculo do ângulo limite. 

 

Considere dois meios homogêneos e transparentes 1 e 2, tal que n1 > n2 e com a luz se refratando de 1 para 2. 

Forma 

 

Aplicando a lei de Snell-Descartes, tem-se: 

n. sen L = n2 . sen 90° ® n1 . sen L = n. 1 

 

 

Para facilitar, pode-se escrever: