O fluxo (Φ) representa o volume de sangue que atravessa uma sessão transversal de um vaso sanguíneo em um
determinado intervalo de tempo. Esse fluxo pode ser calculado pela razão entre a diferença de pressão do sangue nas duas extremidades do vaso (P1 e P2), também chamada de gradiente de pressão, e a resistência vascular (R), que é a medida da dificuldade de escoamento do fluxo sanguíneo, decorrente, principalmente, da viscosidade do sangue ao longo do vaso.
Considerando a
expressão dada, a unidade de medida da resistência vascular (R), no Sistema
Internacional de Unidades, está corretamente indicada na alternativa
Questão 78
Um motorista dirigia por uma estrada plana e retilínea quando, por causa de obras, foi obrigado a desacelerar seu veículo, reduzindo sua velocidade de 90 km/h (25 m/s) para 54 km/h (15 m/s). Depois de passado o trecho em obras, retornou à velocidade inicial de 90 km/h. O gráfico representa como variou a velocidade escalar do veículo em função do tempo, enquanto ele passou por esse trecho da rodovia.
Caso não tivesse
reduzido a velocidade devido às obras, mas mantido sua velocidade constante de
90 km/h durante os 80 s representados no gráfico, a distância adicional que
teria percorrido nessa estrada seria, em metros, de
(A) 1 650.
(B) 800.
(C) 950.
(D) 1 250.
(E) 350.
Δs = área
d
= (50 + 20). 10/2
d = 350m
Alternativa E
O bungee jump é um
esporte radical no qual uma pessoa salta no ar amarrada pelos tornozelos ou
pela cintura a uma corda elástica.
Considere que a corda
elástica tenha comprimento natural (não deformada) de 10 m. Depois de saltar,
no instante em que a pessoa passa pela posição A, a corda está totalmente na vertical
e com seu comprimento natural. A partir daí, a corda é alongada, isto é, tem
seu comprimento crescente até que a pessoa atinja a posição B, onde para
instantaneamente, com a corda deformada ao máximo.
Desprezando a resistência do
ar, é correto afirmar que, enquanto a pessoa está descendo pela primeira vez
depois de saltar, ela
(A) atinge sua máxima
velocidade escalar quando passa pela posição A.
(B) desenvolve um movimento
retardado desde a posição A até a posição B.
(C) movimenta-se entre A e B
com aceleração, em módulo, igual à da gravidade local.
(D) tem aceleração nula na
posição B.
(E) atinge sua máxima
velocidade escalar numa posição entre A e B.
Observe
que quando a mola inicia sua deformação, a força resultante é vertical para
baixo e isso quer dizer que ainda estará em movimento acelerado.
Assim,
conclui-se:
A
velocidade escalar será máxima quando a força elástica aplicada pela corda
tiver a mesma intensidade do peso da pessoa. Isto ocorre entre as posições A e
B.
Na
posição B, a pessoa tem aceleração vertical dirigida para cima.
Sendo
C a posição de velocidade escalar máxima, então entre A e C o movimento
e acelerado e entre C e B e retardado.
Entre
A e B, a aceleração e variável, sendo nula na posição C.
A
aceleração será igual a da gravidade entre a posição de partida e a posição A.
Alternativa E
Em um show de
patinação no gelo, duas garotas de massas iguais giram em movimento circular
uniforme em torno de uma haste vertical fixa, perpendicular ao plano
horizontal.
Duas fitas, F1 e F2,
inextensíveis, de massas desprezíveis e mantidas na horizontal, ligam uma
garota à outra, e uma delas à haste. Enquanto as garotas patinam, as fitas, a
haste e os centros de massa das garotas mantêm-se num mesmo plano perpendicular
ao piso plano e horizontal.
Considerando as informações
indicadas na figura, que o módulo da força de tração na fita F1 é
igual a 120 N e desprezando o atrito e a resistência do ar, é correto afirmar
que o módulo da força de tração, em newtons, na fita F2 é igual a
(A) 120.
(B) 240.
(C) 60.
(D) 210.
(E) 180.
Cada
garota descreve um MCU com a mesma velocidade angular w.
A
forca resultante em cada garota será centrípeta.
Fc
= m w2
R
F1
= m w2
2R
F2
– F1 = m w2
R
F2
= F1 + m w2
R
F2
= m w2
2R + m w2
R
F2
= 3 m w2
R
F2
= 3 . F1/2
F2
= 3 . 120/2
F2
= 180 N
Alternativa E
Uma pessoa está parada numa
calçada plana e horizontal diante de um espelho plano vertical E pendurado na
fachada de uma loja. A figura representa a visão de cima da região.
Olhando para o espelho, a
pessoa pode ver a imagem de um motociclista e de sua motocicleta que passam
pela rua com velocidade constante V = 0,8 m/s, em uma trajetória retilínea paralela
à calçada, conforme indica a linha tracejada. Considerando que o ponto O na
figura represente a posição dos olhos da pessoa parada na calçada, é correto
afirmar que ela poderá ver a imagem por inteiro do motociclista e de sua
motocicleta refletida no espelho durante um intervalo de tempo, em segundos,
igual a
(A) 2.
(B) 3.
(C) 4.
(D) 5.
(E) 1.
Desenhando
o campo visual do é possível determinar as duas posicoes em que a moto passa a
ser vista até deixar de ser vista.
Y = 4,2 m
Alternativa B
UNE
Duas ondas mecânicas
transversais e idênticas, I e II, propagam-se em sentidos opostos por uma corda
elástica tracionada.
A figura 1 representa as
deformações que a onda I, que se propaga para direita, provocaria em um trecho
da corda nos instantes t = 0 e t = T/4, em que T é o período de oscilação das
duas ondas. A figura 2 representa as deformações que a onda II, que se propaga
para esquerda, provocaria no mesmo trecho da corda, nos mesmos instantes
relacionados na figura 1. Ao se cruzarem, essas ondas produzem uma figura de
interferência e, devido a esse fenômeno, estabelece-se uma onda estacionária na
corda. A figura 3 representa a configuração da corda resultante da
interferência dessas duas ondas, nos mesmos instantes t = 0 e t = T/4.
A figura que melhor
representa a configuração da corda nesse mesmo trecho devido à formação da onda
estacionária, no instante 3T/4 , está representada na alternativa
Nas
figuras 1 e 2, representa-se o trecho de corda e as ondas (I) e (II) no
instante t = 3T/4.
Na
figura 3, está representada a onda resultante da interferência das ondas (I) e
(II) – “onda estacionaria”.
Logo,
em t = 3T/4 , a corda estará reta e horizontal, fruto da interferência
destrutiva entre as ondas I e II.
A
figura é o esquema simplificado de um disjuntor termomagnético utilizado para a
proteção de instalações elétricas residenciais. O circuito é formado por um
resistor de baixa resistência R; uma lâmina bimetálica L, composta pelos metais
X e Y; um eletroímã E; e um par de contatos C. Esse par de contatos tende a
abrir pela ação da mola M2 , mas o braço atuador A impede, com ajuda
da mola M1 . O eletroímã E é dimensionado para atrair a extremidade
do atuador A somente em caso de corrente muito alta (curto circuito) e, nessa
situação, A gira no sentido indicado, liberando a abertura do par de contatos C
pela ação de M2 .
De
forma similar, R e L são dimensionados para que esta última não toque a
extremidade de A quando o circuito é percorrido por uma corrente até o valor
nominal do disjuntor.
Acima
desta, o aquecimento leva o bimetal a tocar o atuador A, interrompendo o
circuito de forma idêntica à do eletroímã.
(www.mspc.eng.br. Adaptado.)
Na condição de uma corrente
elevada percorrer o disjuntor no sentido indicado na figura, sendo aX e aY os coeficientes de dilatação
linear dos metais X e Y, para que o contato C seja desfeito, deve valer a
relação ............. e, nesse caso, o vetor que representa o campo magnético
criado ao longo do eixo do eletroímã apontará para a .................
Os termos que preenchem as
lacunas estão indicados correta e respectivamente na alternativa
(A) aX > aY … esquerda.
(B) aX < aY … esquerda.
(C) aX > aY … direita.
(D) aX = aY … direita.
(E) aX < aY … direita.
Quando
a corrente é elevada, a lâmina bimetálica L deve vergar para a direita a fim de
empurrar o atuador A. Assim, conclui-se que a barra x deve dilatar mais que a
barra y: DLx
> DLy
e, consequentemente, ax
> ay.
No
eletroímã E a corrente elétrica gera um campo magnético no seu interior, cujo
sentido e determinado pela regra da mão direita. Assim, o campo magnético tem o
sentido da esquerda para a direita.